umaenfermeiraemterrasgaulesas
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Se eu Fosse...
Se eu fosse uma árvore
Teria muitos ramos;
Para dar repouso e abrigo
Aos amigos aos quais amo.
Se eu fosse uma rocha
Firme e poderosa;
Susteria os problemas de qualquer homem
Com a minha força majestosa.
Se eu fosse um rio
Com agúas claras e cristalinas;
Levaria para longe
Todas as doenças malignas.
Se eu fosse o vento
fresco e ameno,
Sopraria para longe
A magoa e o desalento.
Se eu fosse uma brasa
Ardente e abrasadora;
Queimaria para sempre
A morte em toda a sua massa.
Quaisqueres que fossem as formas
Que eu pudesse tomar
Transformaria-me em todas elas
Para fazer estas belas reformas.
Carminda Coelho.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
"A mudança é a lei da vida. E aqueles que confiam somente no passado ou no presente estão destinados a perder o futuro."John F. Kennedy
Medo, Ansiedade, Receio de falhar, de ficar aquém do que se espera de nós. Este é um conjunto de sintomas que antecede qualquer mudança. Mas a adrenalina resultante deste estado é o que nos faz transformar e ser transformados, sentir que realmente temos um papel activo no processo de crescimento pessoal e social.
Quando me confrontei com esta ultima mudança, não foi fácil deixar grande parte de uma vida atrás, bem como pessoas essenciais do meu ser , como imagino que seja para qualquer pessoa que esteja numa situação semelhante a minha.
O mais fácil seria acomodar-me ao meu mundo conhecido e limitado, esperando que a maré me leva-se com o tempo a um porto seguro. O velho sebastianismo que ressurge como voz de bom senso mas que mascara o medo que muitos de nos sentimos.
Pessoalmente tenho uma crença pessoal que tem ditado em grande parte da minha existência, acredito que todos nós somos devedores. Esquisito não? Posso explicar...Esta é uma regra estipula que existimos para que que possamos traçar um caminho nunca antes caminhado, assim cumprimos a nossa divida para com a sociedade. Atravês das nossas aprendizagens, exemplo e experiencias de vida contribuimos para dar uma nova dimensão do nosso mundo. Muitos de nossos passos poderão não ser ententidos, muitas vezes poderão ser até criticados, mas esse é o preço que devemos a nós e aos outros. As mudanças nunca se fizeram sem sofrimentos e lutas.
SER ENFERMEIRO(A) ...
Após o termino dos 4 anos de formação, todos ansiamos crescer por colocar em prática os nossos conhecimentos, bem como continuar a nossa formação como agentes proactivos para que a nossa prática continue caminhando para a excelência, e que dignifique a nossa recém adquirida identidade profissional.
Este ideal colectivo, com o qual me identifico torna-se hoje uma tarefa difícil de concretizar em Portugal.
O conjunto de condições sócio-politico e económico vigentes em nosso pais, traduz-se hoje num novo paradigma para os recém licenciados em Enfermagem.
Ou seja, se queres exercer a tua profissão prepara-te para sair ó Portuga! " A menos que tenhas cunha claro, porque este é um segredo nosso, bem Português".
Se bem que a nossa enfermagem é uma das melhores, facto ao qual me orgulho..., bem menos me orgulho de nada se ter feito até então para a defesa da Enfermagem. De facto, do que me serve a mim "Enquadramento Conceptual", "Enunciados Descritivos" entre outros se não os posso colocar em prática? Para enriquecimento pessoal, sem sombra de duvida, mas e depois? Se as palavras sem obras são palavra mortas, para qualquer pessoa que se sinta Enfermeiro e que não consiga exercer a sua profissão, todos estes padrões de modelo de Enfermagem português carecem de significado.
Por estes dias ouvi um comentário de um docente em Enfermagem e membro da nossa querida ordem que disse que tento em conta este novo paradigma haveria que repensar a nossa formação, talvez uma formação que nos prepara-se para melhor exercer a nossa profissão fora do nosso país. Sem dúvida, penso que esta seria uma mais valia. Exercer Enfermagem noutro país deveria ser uma opção de escolha que cada um de nós decidisse ou não concretizar, e se ademais tivéssemos uma preparação específica, isso seria uma mais-valia. Mas, porque também não criar condições para todos aqueles que não desejam exercer a sua profissão fora do seu país, esta também não deveriam ter uma opção de escolha?
Repensar o direito de exercer a Enfermagem em Portugal é urgente, esta deveria ser uma das prioridades dos organismos que regem e direccionam a nossa tão bela profissão.
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